Eletrobras: Plano de negócios prevê investimentos de R$ 41,1 bi de 2021 a 2025
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Documento que é desdobramento do plano estratégico foi aprovado pelo conselho de administração nesta quarta-feira O conselho de administração da Eletrobras aprovou nesta quarta-feira o Plano Diretor de Negócios e Gestão para o período entre 2021 e 2025. O documento projeta investimentos de R$ 41,1 bilhões no período.
Por ano, a companhia projeta investimentos de R$ 8,2 bilhões em 2021; R$ 10,1 bilhões em 2022; R$ 9,2 bilhões em 2023; R$ 8 bilhões em 2024; e R$ 5,6 bilhões em 2025.
A principal frente de investimentos é em Angra 3, com desembolsos de aproximadamente R$ 15,3 bilhões.
Em geração corporativa, o investimento previsto é de R$ 10,8 bilhões, e em transmissão a previsão é de R$ 10 bilhões.
O montante remanescente é voltado para as áreas de infraestrutura, ambiental e nas sociedades de propósito específico (SPEs).
A companhia afirmou que, além de reafirmar o propósito, a visão e os valores da companhia, o plano diretor de negócios e gestão se apresenta como “desdobramento do Plano Estratégico”, que define os projetos que serão desenvolvidos pelas empresas do grupo, visando o alcance dos “objetivos estratégicos voltados para o crescimento e modernização sustentável da Eletrobras e alinhados às novas tendências do setor de energia.”
A capitalização da Eletrobras é uma das estratégias de melhoria do desempenho empresarial dentro do plano diretor.
“Avaliar e implementar alternativas de capitalização da Eletrobras, prioritariamente, através da viabilização do Projeto de Lei de Desestatização da Eletrobras número 5.877/2019, enviado ao Congresso Nacional em Nov/19”, aponta a companhia na apresentação do plano.
Além da capitalização, a companhia cita também otimização da estrutura da dívida e disciplina de capital como iniciativas estratégicas.
Racionalização
A Eletrobras projeta, no plano, encerrar 2021 com 49 SPEs.
“Continuar o processo de racionalização das participações em Sociedades de Propósito Específico (SPEs) através de alienação, incorporação, permuta (Swaps), reestruturações societárias, aquisições e encerramento de ativos, alcançando-se o quantitativo de 49 participações em SPEs em dezembro/2021”, aponta o plano da companhia.
A companhia também inclui, na estratégia de racionalizar participações societárias, a reestruturação societária Eletronorte e Amazonas GT.
Dentro das metas do plano, a companhia projeta ainda levantar R$ 540 milhões com vendas de imóveis.
“Viabilizar receitas oriundas de bens imóveis não relacionados diretamente às suas atividades de geração e transmissão, principalmente por meio de alienações”, aponta a estatal no plano.
A companhia também projeta corte de despesas operacionais para os próximos dois anos no montante de R$ 212 milhões, sendo R$ 181 milhões em 2021 e R$ 31 milhões em 2022.
Outras frentes incluídas nos ajustes de gestão são adequação da previdência privada, otimização do espaço físico da holding e venda de participações nas empresas coligadas.
Divulgação
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