Estrago permanece em 2021, diz Stuhlberger sobre quadro fiscal na pandemia
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Brasil é emergente com maior dívida/PIB e um dos que mais fizeram estímulos adicionais, disse CEO da Verde Asset na Live do Valor O Brasil é o país emergente com maior relação dívida/PIB, mas um dos que mais fizeram estímulos fiscais adicionais durante a pandemia, afirmou o CEO e CIO da Verde Asset, Luis Stuhlberger na Live do Valor desta quinta-feira.
“O estrago [fiscal] permanece ainda em 2021”, disse o gestor. Segundo o fundador da Verde Asset, o país saiu de um déficit primário de R$ 62 bilhões em 2019 para um de R$ 780 bilhões em 2020. No ano que vem, a casa estima um déficit de R$ 215 bilhões.
Stuhlberger chamou a atenção para um fator estrutural que ajuda na dinâmica do déficit, que é o cenário de juros reais negativos. “A gente está tendo Selic média [no ano] em torno de 2,80% para uma inflação de 4,30%. Temos um juro real negativo pela primeira vez na história recente, sendo que a última vez que ocorreu isso foi na época da hiperinflação.”
Para Stuhlberger, “enquanto os juros ficarem baixos, estamos relativamente bem”. No entanto, os estímulos vão deixar “uma herança maldita pesadíssima” para os próximos anos, com a dívida bruta permanecendo perto de 90% do PIB ainda em 2030, nas estimativas da Verde.
Um dos problemas estruturais do Brasil é o fato de gastar muito e mal, segundo Stuhlberger. “O país tem um conjunto de despesas, comparando com emergentes e desenvolvidos, é muito fora da curva.” Conforme o gestor, “o problema, porque o Brasil não cresce, é o fato de que, apesar de gastar muitíssimo a gente gasta mal, temos educação, saúde e infraestrutura urbana de péssima qualidade”.
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