EUA geram 916 mil empregos em março e taxa de desemprego cai para 6%
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Geração de emprego no mercado americano no mês passado foi quase três vezes maior e ficou bem acima do esperado A geração de empregos nos EUA aumentou em março no ritmo mais rápido desde agosto do ano passado. Segundo o relatório oficial do Departamento do Trabalho, o payroll, foram gerados 916 mil novos postos de trabalho no país no mês passado, quase o triplo em relação aos 379 mil empregos criados e fevereiro. O resultado superou bem a expectativa de economistas consultados pelo “Wall Street Journal”, que esperavam 675 mil vagas adicionais no período.
Assim, a taxa de desemprego nos EUA caiu para 6% em março, de 6,2% em fevereiro.
A taxa de participação da força de trabalho subiu ligeiramente, de 61,4% em fevereiro para 61,5% em março. Os ganhos salariais por hora caíram levemente, em 0,1%, em março ante fevereiro, mas registaram alta de 4,2% na comparação com o mesmo mês do ano passado.
O relatório do Departamento do Trabalho confirma as análises de que a economia dos EUA está se aquecendo, estimulada desde o ano passado por estímulos monetários e fiscais sem precedentes. O último foi o pacote fiscal de US$ 1,9 trilhão que distribuiu, entre outros benefícios, cheques de até US$ 1.400 para a maioria das famílias americanas enfrentar as consequências da pandemia.
Dados do “payroll” confirmam que medidas de estímulo econômico estão surtiindo efeito nos Estados Unidos
Imagem Valor Econômico
Outros dados recentes, como os índice de gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) e indicadores de confiança do consumidor também sinalizam a forte recuperação da economia americana, que assiste a um rápido processo de vacinação da população, ao contrário do que é visto em outros países como na Europa e inclusive no Brasil.
Embora a geração de empregos seja um dado positivo ao mostrar um ritmo mais acelerado da maior economia do mundo após alguns meses de estagnação, o payroll fortalece o sinal de alerta nos mercados financeiros, pois os investidores temem que um aquecimento além do esperado obrigue o Federal Reserve (Fed), o banco central americano, a aumentar a taxa de juros, hoje entre 0% e 0,25%, e reduzir o programa de compra de ativos (QE), atualmente de US$ 20 bilhões por mês, antes do esperado.
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