EUA intensificam negociações com Taiwan para garantir fornecimento de chips
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Após ordem executiva de Biden para revisar cadeias de suprimentos críticas para o país, representante dos EUA encontrou-se com dezenas de executivos para pedir parceria mais próxima Os Estados Unidos estão intensificando os esforços para obter mais colaboração e investimentos das principais empresas de chips de Taiwan, após o presidente Joe Biden ter assinado na quarta-feira uma ordem executiva para revisar cadeias críticas de suprimentos do país.
William Brent Christensen, diretor do Instituto Americano em Taiwan — a embaixada americana de fato na ilha —, se encontrou nesta quinta-feira com dezenas de executivos de empresas de tecnologia de Taiwan para pedir que haja uma parceria mais próxima com os EUA, segundo fontes revelaram ao “Nikkei Asia”.
Além disso, participaram do encontro representantes do Instituto Alemão em Taipé e da Associação de Intercâmbio Japão-Taiwan, que também funcionam como embaixada dos dois países na ilha. Na reunião, Christensen também afirmou que a Casa Branca quer atrair mais investimentos das empresas de Taiwan nos EUA.
A reunião aconteceu horas depois de Biden ter assinado uma ordem executiva para determinar a revisão de várias importantes cadeias de suprimento do país. O Departamento de Comércio terá 100 dias para apresentar um relatório que identifique riscos para a produção de semicondutores, baterias de veículos elétricos e para o fornecimento de metais de terras raras, usados na fabricação, por exemplo, de armas e aviões de guerra.
Os EUA querem trazer partes críticas da cadeia de suprimento de chips para o território americano. Biden disse ontem que as vulnerabilidades atuais, detectadas em meio a uma escassez que está afetando a indústria automobilística, não podem ser usadas contra os EUA.
Fabricantes de chips, entre elas United Microelectronics, Powerchip Semiconductor Manufacturing, Vanguard Internacional Semiconductor, Media Tek e Nanya Technology, estiveram na reunião a portas fechadas, de acordo com um documento visto pelo “Nikkei”.
“Um dos temas principais é que os EUA esperam que estejamos do lado deles e trabalhemos juntos”, disse uma fonte com conhecimento do assunto da reunião. “Eles querem deixar claro que os EUA não se preocupam apenas com o líder do mercado, a Taiwan Semiconductor Manufacturing (TSMC), que já fez novos investimentos nos EUA, mas que também valorizam os principais participantes do ecossistema de chips e tecnologia.”
O Instituto Americano em Taiwan confirmou o encontro em uma postagem no Facebook, destacando o papel de Taiwan nas cadeias de suprimento de produtos tecnológicos. Segundo a mensagem, Christensen conversou com representantes da indústria de semicondutores sobre a importância da relação comercial entre os EUA e a ilha, que tem um “papel crítico na proteção de cadeias de suprimento em todo o mundo”.
A Casa Branca está pedindo uma reformulação das cadeias de suprimento em meio à uma guerra tecnologia com a China, que não reconhece a soberania de Taiwan e não descarta assumir o controle da ilha com o uso da força.
O primeiro fórum público sobre a reestruturação da cadeia de suprimentos foi realizado pelo Instituto Americano em Taiwan em setembro do ano passado. Participaram do encontro representantes da União Europeia (UE), Canadá e Japão.
Antes do encontro, em maio, a TSMC anunciou a intenção de construir uma fábrica avançada de construção de chips no Arizona, com investimentos de US$ 12 bilhões. Na época, a medida foi elogiada pelo então secretário de Estado, Mike Pompeo.
O movimento da TSMC gerou um efeito cascata, atraindo outras indústrias do setor, como a LCY, um dos maiores produtores mundiais de produtos químicos para semicondutores, a investir nos EUA. A empresa disse ao “Nikkei” que pretende construir uma fábrica no país.
A Marketech Internacional e o Chang Chun Group, dois fornecedores da TSMC, também revelaram que desejam investir nos EUA após o anúncio da principal fabricante de chips de Taiwan.
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