Hospitais apelam a tradings para importar medicamentos do ‘kit intubação’
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Entidade que reúne as Santas Casas no Brasil e o sindicato dos hospitais privados do Estado de São Paulo tentam encontrar fornecedores pelo mundo A entidade que reúne as Santas Casas no Brasil e o sindicato dos hospitais privados do Estado de São Paulo estão em busca de medicamentos importados para serem usados em pacientes internados em UTI.
As instituições recorreram a duas tradings, que tentam encontrar fornecedores pelo mundo.
Leia mais: ‘Ninguém tem ideia do caos nas UTIs’, diz Drauzio
Além de EUA e Europa, as tradings consultam empresas de países asiáticos, entre eles da Índia, num esforço de ampliar as chances de uma aquisição.
A disparada de internações de pacientes com covid-19 nas UTIs pelo Brasil levou a um quadro de escassez de anestésicos, relaxantes musculares e neurobloqueadores – substâncias necessárias para intubação de pacientes em estado grave.
A Confederação das Misericórdias do Brasil, com apoio do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo, informou que até agora 420 Santas Casas e hospitais privados já confirmaram interesse na importação desses medicamentos do chamado “kit intubação”.
O sindicato paulista diz que diante dos alertas sobre a falta desses medicamentos, o governo federal determinou há alguns dias a requisição dessas drogas para garantir o abastecimento à rede pública. Mas que a iniciativa acabou prejudicando o abastecimento da rede privada.
Na semana passada, em entrevista ao Valor, o médico Drauzio Varella, resumiu assim o drama nas UTIs com falta de medicamentos:
“O controle da pandemia escapou ao alcance dos serviços de saúde. Ninguém tem ideia do caos que são as UTIs hoje. Colegas na linha de frente veem acabar os medicamentos para a intubação. Agora, imagina você acordar com um tubo na garganta, sem entender nada”, disse ele.
O sindicato não revelou a quantidade que, ao lado das Santas Casas, pretende importar. Mas disse que uma vez encontrado um fornecedor e negociada a aquisição, os lotes chegariam ao Brasil em um ou dois dias, por avião.
Michael Schwarzenberger/Pixabay
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