Ibovespa cai mais de 1% na abertura com atenções voltadas para Petrobras
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A intervenção do presidente Jair Bolsonaro no comando da Petrobras e a ameaça de ”meter o dedo” também na energia elétrica se refletem nos negócios com ações no Brasil nesta segunda-feira. Investidores acompanham o desenrolar da situação em dia de humor também negativo no exterior.
Às 10h14, o Ibovespa cedia 1,51%, aos 116.647 pontos. No exterior, as principais bolsas europeias e os futuros de Nova York tinham queda moderada, reagindo a uma nova alta dos rendimentos das Treasuries e também de outros títulos soberanos.
No Brasil, o mercado segue repercutindo o futuro da Petrobras depois da canetada de Bolsonaro, que indicou o general Joaquim da Luna e Silva. No pré-mercado em Nova York, o recibo da ação (ADR) ordinária da estatal afundava mais de 16%. Já o EWZ, principal fundo de índice (ETF) de ações brasileiras negociado em Wall Street, exibia tombo de 6,67%.
“Não há mais como defender, rebaixamos para venda”, diz a XP em relatório divulgado no fim de semana sobre a estatal. A casa rebaixou o preço-alvo de revisado R$ 32 para R$ 24 da ação ON e PN da companhia.
Em um sinal de que investidores não vão isolar o risco sobre a Petrobras, salvando os demais ativos locais, o dólar comercial abriu em alta superior a 2% nesta manhã, ao passo que os juros futuros têm alta firme em todos os vértices da curva.
Ainda que o foco esteja sobre a Petrobras e possíveis novos anúncios de Bolsonaro, o mercado também aguarda o detalhamento sobre o auxílio emergencial, cujo desenho final ainda não foi apresentado oficialmente pelo governo.
Segundo apurou o Valor, a minuta do senador Marcio Bittar (MDB-AC) propõe um gasto de até R$ 30 bilhões com o benefício, que seria excluído da meta de déficit primário este ano. O texto classifica o gasto como “residual”, “para enfrentar as consequências sociais e econômicas da pandemia de covid-19”.
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