Início do Pix contribuiu para redução da base monetária, diz diretor do BC
[ad_1]
Fernando Rocha destacou que ainda não sabe se esse movimento vai continuar
Marcello Casal Jr/Agência Brasil
O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central (BC), Fernando Rocha, afirmou nesta quarta-feira que o início da operacionalização do Pix, pagamento instantâneo da autoridade monetária, em novembro contribuiu para que a base monetária registrasse uma redução de 6% no mês, atingindo R$ 402,3 bilhões.
Segundo Rocha, os bancos podem canalizar parte das reservas bancárias (o que exceder os compulsórios) para movimentação dos pagamentos instantâneos, o que provoca uma contração das reservas bancárias e, portanto, da base monetária. “Não sei dizer se vai ser um movimento que vai continuar”, destacou.
Dados divulgados hoje pelo BC mostram que, entre os fluxos mensais dos fatores condicionantes da base monetária, atuaram no sentido contracionista as operações com derivativos, em R$ 25,3 bilhões; outras contas, R$ 19,7 bilhões (R$ 15,9 bilhões da movimentação da conta de pagamentos instantâneos); as operações da linha temporária especial de liquidez, R$ 2 bilhões; e as operações do setor externo, R$ 1,9 bilhão.
Por outro lado, foram expansionistas as operações com títulos públicos federais, R$ 12,8 bilhões (compras líquidas de R$ 148,9 bilhões no mercado secundário menos colocações líquidas de R$ 136,1 bilhões no mercado primário); as operações do Tesouro Nacional, R$ 9,6 bilhões; e os depósitos de instituições financeiras, R$ 0,9 bilhão (destaque para liberações de recursos de depósitos de poupança, R$ 2,5 bilhões).
[ad_2]
Source link