Maia compara agressões de Lira à atuação do ‘gabinete do ódio’
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Deputado ainda criticou decisão de fazer a eleição para a presidência da Câmara de forma presencial O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ironizou os ataques feitos pelo deputado Arthur Lira (PP-AL), candidato ao comando da Casa, contra ele. O deputado do DEM disse que o líder do Centrão deve ter recuperado a senha de suas redes, que estariam sob posse do chamado “gabinete do ódio” que seria comandado pelo vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro.
Mais cedo, Lira disse que dedicaria a última semana a apresentar propostas para caso seja eleito presidente da Casa. Ele conta com o apoio do Palácio do Planalto na disputa.
“Hoje, ele disse que vai adotar nessa semana outro estilo, vai sair de um estilo mais agressivo para um estilo mais light. Eu imagino que ele deva ter recuperado a senha dele”, disse Maia a jornalistas. “Nesse momento de agressão ele deve ter transferido a senha das redes sociais dele para o Carlos Bolsonaro e o gabinete do ódio. É só por isso que eu imagino que ele possa ter ficado tão agressivo nas redes sociais e hoje ele deve estar dizendo que vai ficar mais calmo, porque ele vai recuperar a senha”, completou.
Eleição presencial
Maia ainda criticou a decisão de aliados de Lira de fazer a eleição para a presidência da Câmara de forma presencial, disse que deputados de grupo de risco da covid-19 estão preocupados, mas que não há mais tempo para preparar a eleição para um sistema híbrido.
“Alguns deputados que estão no grupo de risco me mandaram mensagem, questionando, preocupados. Expliquei como tinha sido a decisão”, afirmou.
Ele afirmou que essa decisão afetará cerca de 80 deputados e que sugeriu a eles que se mobilizassem para convencer os líderes partidários aliados de Lira para reverter a decisão. “Qualquer servidor ou deputado que esteja no grupo de risco e venha a ser contaminado saindo da sua cidade para cá e tenha algo mais grave, quis deixar claro que essa responsabilidade não quero que seja minha e não será minha porque votei contra”, disse.
Mas, segundo Maia, não haveria mais tempo suficiente para a Secretaria-Geral da Mesa da Câmara preparar o sistema de votação híbrido, com parte dos deputados votando presencialmente em Brasília e parte votando pelo aplicativo de celular (sistema que vem sendo utilizado para todas as votações desde março, com o início da pandemia no Brasil).
Maia também criticou a decisão de fazer a eleição para a presidência da Câmara em 1º de fevereiro, dizendo que seria melhor realizá-la no dia 2, e que isso fará com que a votação ocorra por volta das 21h30 e 22h. Até a hora do almoço, serão registrados os blocos partidários.
Rodrigo Maia
Edilson Dantas/Agência O Globo
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