Maia vai escolher nome para apoiar como sucessor "o mais breve possível"
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Valor
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou hoje que escolherá o nome que apoiará para sucedê-lo ao comando da Casa “o mais breve possível”. A eleição da Mesa Diretora da Câmara ocorrerá em fevereiro de 2021. Ontem, o Supremo Tribunal Federal (STF) vetou a possibilidade de Maia concorrer à reeleição.
“Vou escolher nos próximos dias, dentro de uma aliança que nós estamos construindo desde setembro, outubro. [Quero decidir] o mais breve possível. Acho que agora está mais do que na hora de escolher o nome. Já tinha dito isso a todos. Propus, mesmo antes da decisão do Supremo, que a gente tivesse um nome para que esse nome possa ir atrás dos eleitores. O bloco é importante num primeiro momento, mas o candidato é fundamental”, disse Maia.
O parlamentar do DEM aproveitou para reclamar da postura do Palácio do Planalto, de trabalhar contra a candidatura de um nome endossado por ele para a sucessão. Ele negou que tenha problemas de relação com o líder do PP na Câmara, Arthur Lira (AL), candidato apoiado pelo governo para presidir a Casa a partir de fevereiro. “Não tenho problema de relação com ninguém, nem trato da candidatura dos outros. O governo é que tem fixação no meu nome e trabalha para derrotar o meu candidato. Trabalhava para derrotar essa possível candidatura [minha], que como sempre eles veem fantasmas pelo Palácio do Planalto. Eles é que tem candidatura contra. Minha candidatura é a favor da independência da Câmara e tenho certeza que esse ambiente é que será vitorioso no início de fevereiro”, afirmou.
O presidente da Câmara disse ainda que espera que o Planalto não interfira na escolha do seu sucessor. “Para quem quer uma Câmara livre, a participação do governo é divergente desse movimento. Todos os candidatos que se digam independentes vão ter que tomar cuidado de não parecer que há uma interferência do Executivo no Legislativo na defesa de suas candidaturas. Espero que o Planalto deixe que deputados e deputadas decidam, mas não parece que é o que vai acontecer. Eu acho que o governo vai interferir como já vem interferindo nesse processo nas últimas semanas.”
Maia avaliou ainda que o fato de o seu bloco pregar a independência em relação ao Palácio do Planalto já une o grupo aos partidos de oposição, considerados importantes na corrida pelo comando da Casa. “A principal preocupação da oposição é a independência da Câmara em relação ao Poder Executivo e a pauta de costumes. Isso nos une, nos garante convergência e tenho certeza que o escolhido será escolhido porque todos os partidos serão ouvidos, sem vetos, é claro”, disse.
O deputado foi além e disse esperar que o governo ajude na construção de um ambiente para votação de propostas importantes para o país. “Espero que o governo deixe as eleições para fevereiro e nos ajude a construir as votações dos projetos. O mais importante de todos [a PEC Emergencial] o governo tinha prometido apresentar depois do primeiro turno, depois do segundo, e até agora não apareceu. Então, espero que a gente consiga esquecer as desculpas que muitos davam e espero que governo possa resolver o texto da PEC emergencial no Senado o mais rápido possível e ajudar a construir com a Câmara o texto da reforma tributária”, disse Maia, em entrevista coletiva ao chegar ao Congresso Nacional.
Questionado sobre a data de votação da reforma tributária, Maia afirmou que espera que o relator Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) e o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), possam “entre hoje e amanhã” avançar no texto, apresentar aos líderes para ter alguns dias para discutir e votar o projeto ainda neste ano.
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