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No Conselho de Ética, Flordelis se diz inocente e acusa filhas por morte de marido

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No Conselho de Ética, Flordelis se diz inocente e acusa filhas por morte de marido

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Parlamentar do PSD é ré por crimes relacionado à morte de Anderson, entre eles, por homicídio triplamente qualificado e associação criminosa Alvo de processo de cassação na Câmara, a deputada Flordelis (PSD-RJ) afirmou nesta quarta-feira, durante sessão do Conselho de Ética da Casa, que é inocente e a favor da vida. Ela acusou duas filhas pelo assassinato de seu marido, o pastor Anderson do Carmo, morto a tiros em 2019 na garagem da residência do casal.

A parlamentar do PSD é ré por crimes relacionado à morte de Anderson, entre eles, por homicídio triplamente qualificado e associação criminosa. Além de responder a acusação na Justiça do Rio de Janeiro, ela é alvo de uma representação por quebra de decoro no Conselho de Ética que pode levar à cassação de seu mandato.

“Estou aqui hoje para finalmente ter um espaço para me defender e quero fazer isso olhando, mesmo em vídeo, nos olhos de vossas excelências e dizer que, eu, Flordelis, eu sou inocente. Eu não mandei matar meu marido, eu não participei de nenhum ato de conspiração contra a vida do homem que foi meu companheiro por muitos anos, mais de 20 anos”, disse Flordelis, em participação remota no Conselho de Ética. “Eu tenho sofrido demais, uma perseguição pública implacável. Uma desconstrução moral. O que está acontecendo é um assassinato da minha reputação, do meu nome, de forma violenta e desumana”, completou.

A deputada do PSD afirmou que, desde o início das investigações, nunca usou da prerrogativa parlamentar para fugir de responder ao Judiciário. Aos membros do colegiado, ela destacou que ainda não foi julgada. “Eu estou sendo acusada, estou sendo julgada já como assassina, mandante, sem ter tido nenhum julgamento. O processo ainda está em curso. Estão desconstruindo a minha imagem, estão lutando contra mim”, disse.

Após pedir que parlamentares não cometam “nenhuma injustiça”, Flordelis acusou as filhas pelo assassinato e disse ser a favor da vida.

“Eu ainda não tive coragem de ouvir a confissão toda da minha filha, mas eu fiquei sabendo que ela falou que mandou matar meu marido. Isso não está certo, não era esse o caminho que ela tinha que tomar. Eu sou a favor da vida. Ela não podia fazer isso, ela tinha outros caminhos para percorrer, outros caminhos para fazer justiça. Eu não sabia o que estava acontecendo dentro da minha casa. Eu não sabia que meu marido estava assediando a minha filha. Eu não sabia, eu não sabia, eu não sabia. E agora eu entendo porque ele não fez nada. Queria evitar que eu soubesse o que estava acontecendo dentro da casa. Minha filha foi a mandante com a outra filha, não sei mais quem estava envolvido, mas eu não compactuo com isso”, disse Flordelis.

Em janeiro, Simoni dos Santos Rodrigues, uma das filhas de Flordelis, confessou que pagou R$ 5 mil para que o pastor fosse assassinado. O dinheiro foi entregue à sua irmã Marzy Teixeira. A decisão de mandar matar Carmo foi motivada pelas investidas sexuais feitas pelo pastor contra ela.

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