Pandemia amplia desigualdade e importância da educação financeira, dizem especialistas
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Jovens estão entre os mais afetados e precisam ter acesso a instrumentos para criar um futuro financeiro seguro, diz secretário-geral da OCDE na abertura da Global Money Week A pandemia aumentou as desigualdades sociais em todo o mundo e também a importância da educação financeira, especialmente para as crianças e os jovens. O panorama foi traçado por especialistas na abertura da Global Money Week, cujo tema deste ano é “Cuide de você, cuide do seu dinheiro”.
Com a participação de representantes de diferentes países, inclusive do presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Marcelo Barbosa, o evento de abertura reforçou a importância dos aprendizados de educação financeira para criar cidadãos com capacidade de tomar melhores decisões financeiras no futuro, especialmente em momentos de crise como o que vivemos agora.
“A pandemia está aumentando as desigualdades em todo o mundo e piorando a situação para os grupos mais vulneráveis. Os jovens estão entre os mais afetados pela pandemia, que está limitando as oportunidades para criar um futuro financeiro seguro. Os jovens precisam ter acesso aos instrumentos para ajudar nesse aspecto. A educação financeira é um desses instrumentos, assim como a inclusão financeira e a proteção ao consumidor”, disse o secretário-geral da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), Angel Gurría, durante o evento virtual.
Gurría: pandemia piora situação dos grupos mais vulneráveis
Antoine Antoniol/Bloomberg
Representante especial da Organização das Nações Unidas para a Inclusão Financeira para o Desenvolvimento (UNSGA, na sigla em inglês), a rainha Máxima, da Holanda, afirmou que “a covid-19 expôs a vulnerabilidade financeira nos países em desenvolvimento e nos países desenvolvidos” e que é preciso dar aos jovens a capacidade de lidar com choques econômicos.
“Estudos mostram que a educação financeira entre crianças e jovens influencia em um melhor bem-estar financeiro e um comportamento positivo com o dinheiro na fase adulta. Os benefícios se multiplicam, já que a pessoa tem melhor capacidade para lidar com empréstimos, diversificar investimentos e tomar boas decisões financeiras. É preciso apoiar a resiliência e a saúde financeira dos jovens, prepará-los para os choques econômicos”, disse ela, forte defensora da bandeira da educação financeira.
No Brasil, a CVM coordena a Global Money Week, que inclui atividades próprias e de outras 25 instituições, incluindo webinars, podcast e o concurso “Meu pé de meia”, que premia vídeos e podcasts com histórias a partir do tema “Como você e sua família enfrentaram financeiramente os tempos difíceis?”. O site gmw.investidor.gov.br/ reúne a programação e todo o conteúdo.
“Temos muito material de educação financeira, com uma ampla programação para ajudar a ampliar o conhecimento financeiro de todos”, apontou Marcelo Barbosa, que citou o exemplo adotado em sua própria família. “Minhas filhas têm 8 e 13 anos. Reforço a importância de que elas sejam independentes nas suas vidas, a necessidade de poupança e que sejam capazes de se planejar para um futuro de longo prazo”, disse.
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