Prazo maior para metas regulatórias da CEB-D foi incentivo, diz Neoenergia
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“Podem ficar tranquilos, sabemos o que temos que fazer em Brasília, conhecemos perfeitamente bem a companhia, estudamos muito”, diz presidente da companhia vencedora do leilão O presidente da Neoenergia, Mario Ruiz-Tagle, afirmou nesta sexta-feira que o alongamento dos prazos para que a CEB-D atinja suas metas regulatórias foi um incentivo para que a companhia participasse da disputa pelo ativo, leiloado nesta sexta-feira.
“O trabalho que BNDES, governo do Estado e Ministério de Minas e Energia fizeram para dar tempo suficiente para enquadrar a companhia nessas metas vai nos permitir atingi-las. Nós temos capacidade de investimento, um histórico de crescimento de investimento nas nossas empresas”, destacou o executivo, em entrevista coletiva após o certame.
Leo Pinheiro/Valor
Controlada pelo grupo espanhol Iberdrola, a Neoenergia foi a vencedora do leilão de privatização da distribuidora da Companhia Energética de Brasília (CEB), ao ofertar R$ 2,515 bilhões, ágio de 76,63% sobre o preço mínimo do edital. A companhia desbancou duas outras proponentes, a Equatorial e a CPFL.
Questionado sobre o elevado ágio do lance vencedor, Ruiz-Tagle destacou que a CEB-D tem ativos de boa qualidade e que a Neoenergia estudou a fundo o negócio. “Podem ficar tranquilos, sabemos o que temos que fazer em Brasília, conhecemos perfeitamente bem a companhia, estudamos muito. Por isso, conseguimos dar um preço dessa caraterística e confiar que teremos a rentabilidade para criar valor aos acionistas.”
Perguntando sobre eventual interesse na próxima privatização de distribuição de energia, da gaúcha CEEE, o executivo disse que a Neoenergia “vai se concentrar nesse leilão [da CEB]”. Sobre financiamento, apontou que a companhia tem “bom acesso” ao mercado financeiro. “Faremos dessa forma.”
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