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Prefeitos sugerem redução de 50% para 10% na reserva para 2ª dose da Coronavac

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Prefeitos sugerem redução de 50% para 10% na reserva para 2ª dose da Coronavac

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Pedido se dá, dizem as prefeituras, no intuito de ampliar e acelerar a imunização da população, diante dos números alarmantes de casos e de mortes pela doença no país A Frente Nacional de Prefeitos (FNP) enviou ofício ao Ministério da Fazenda solicitando novas regras e condições para a reserva das segundas doses de vacinas contra a covid-19. Os municípios sugerem o uso imediato como primeira dose de 90% dos lotes que forem disponibilizados da vacina Coronavac, reservando 10% para as segundas doses. Atualmente, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) estabelece reserva de 50% das doses.

O pedido se dá, dizem as prefeituras, no intuito de ampliar e acelerar a imunização da população, diante dos números alarmantes de casos e de mortes pela doença no país. Pelas diretrizes estabelecidas no PNI, de todas as doses disponibilizadas pelo Ministério da Saúde aos Estados e municípios, somente 50% devem ser utilizadas para a aplicação da primeira dose.
Os municípios se dizem em consonância com as recomendações científicas de que, para as vacinas utilizadas no Brasil, há obrigatoriedade da aplicação da segunda dose para garantir o efeito imunológico de proteção às pessoas. “Atentos a tudo isso, e acompanhando o fluxo de produção em território nacional, tanto pela Fiocruz quanto pelo Instituto Butantan, que já se encontra em ritmo mais intenso, prefeitas e prefeitos apelam para que o Ministério da Saúde promova a reavaliação das atuais diretrizes e lidere uma nova estratégia de uso das vacinas”, propõe a carta.
Uma possibilidade, dizem os municípios, é a recomendação do uso imediato como primeira dose de 90% dos lotes que forem disponibilizados pela vacina Coronavac, reservando 10% para as segundas doses. Cada município, destaca a carta, está adotando um período para a aplicação da segunda dose dessa vacina.
“Neste sentido, se todos os municípios passarem a adotar o prazo de 28 dias, haverá um maior espaçamento entre as doses e maior otimização da sua aplicação. Já a vacina da AstraZeneca é fundamental que também seja padronizado o prazo de 12 semanas entre o intervalo entre a primeira e a segunda dose, o que também possibilita que todo o estoque seja utilizado, não havendo necessidade de reserva para a segunda dose.”
Desta forma, defende a FNP, haverá maior tempo hábil para recomposição dos estoques e, ao mesmo tempo, uma ampliação dos grupos alvos a serem vacinados em todo o país, em menos tempo. Com essas medidas, diz a entidade, o processo de vacinação poderá ser acelerado. Os prefeitos ressaltam que a ação precisa ser feita com a segurança de reposição dos estoques.
“Por isso, é imprescindível a instituição da coordenação nacional nesse processo. Como forma de melhorar o processo de gestão do uso destes insumos, seria fundamental a regionalização da distribuição das vacinas, garantindo o fornecimento da mesma vacina para cada localidade, o que evitaria a ocorrência de perdas técnicas ao abrir frascos das vacinas por não haver o comparecimento da população alvo para receber a segunda dose, além de facilitar o controle dos estoques de um único imunobiológico na sua rede de frio.”

A ação, dizem os prefeitos, também poderá evitar os erros de imunização, ao se aplicar vacinas diferentes em um mesmo indivíduo, uma vez que até o presente momento não há recomendação de intercambialidade entre as duas vacinas.

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