Presidente da Câmara questiona pressa para se abrir CPI
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Arthur Lira (PP-AL) disse que não é o momento “de se apontar o dedo para ninguém” Um dia após o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinar que o Senado instale uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a condução do governo durante a pandemia, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), questionou a pressa para a abertura do colegiado e disse que não é o momento “de se apontar o dedo para ninguém”.
O líder do Centrão já tinha demonstrado, publicamente, antes e depois de assumir o comando da Casa, resistência em relação à eventual instalação de uma CPI para apurar a gestão do Palácio do Planalto durante a crise sanitária.
“A CPI não nasce à toa. Ela tem pré-requisitos. Ela tem que ter um fato determinado, tem que ter as assinaturas. E ela tem que ter a ocasionalidade. Eu comungo da ideia de que esse momento não é momento de se encontrar culpados, de se apontar o dedo para ninguém”, disse Lira, durante entrevista a jornalistas em um evento da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), em Arapiraca, no Estado de Alagoas.
“Esse momento é de se correr atrás de vacina, seja lá onde ela estiver, e apontar seringa e agulha no braço dos brasileiros. Esse é o momento. Daqui a dois, três meses, esses culpados vão estar morando em outro lugar, vão estar apagadas as provas? Vão estar escondidas as evidências? Não. Então, você mobilizar 20, 30 senadores em uma sala fechada quando o Congresso está funcionando virtualmente e ter que trabalhar presencialmente para fazer política?”, questionou.
O líder do Centrão destacou que o fato de acreditar que não seja o momento adequado para a instalação da CPI não significa que ele apoie que os culpados não sejam responsabilizados.
“O que nós não precisamos nesse momento é politizar mais um tema. Eu não estou, com isso, dizendo que quem errou não pague. Quem errou vai pagar. O preço de 330 mil vidas é muito alto para qualquer sociedade, mas não neste momento e não desta maneira.”
O parlamentar do PP elogiou a postura “equilibrada” do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), ao receber a determinação de Barroso e destacou que decisão judicial deve ser cumprida mesmo que não se concorde com ela.
“A decisão de mandar instalar foi do ministro do Supremo Tribunal Federal. E o presidente do Senado foi bastante equilibrado. Decisão judicial você não discute, você cumpre. Agora você pode concordar ou não, mas cumpre”, concluiu.
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