Se Aliança não sair até março, fecho com outro partido, diz Bolsonaro
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Sigla ainda não reuniu a quantidade necessária de assinaturas para sair do papel
Reprodução/YouTube
O presidente Jair Bolsonaro fixou um prazo até março de 2021 para a criação do Aliança pelo Brasil, sigla lançada há pouco mais de um ano, mas que ainda não reuniu a quantidade necessária de assinaturas para sair do papel. Se isso não ocorrer no fim do primeiro trimestre, ele disse que se filiará a outra legenda.
“A direita pode ficar tranquila que terá um partido para 2022”, disse o presidente, em conversa gravada com seu filho Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que foi ao ar pelas redes sociais do deputado neste sábado. “Se o Aliança não estiver formado em março, já estou namorando alguns partidos, vou fechar com um para o pessoal poder se preparar para 2022. Pode ter certeza”.
Segundo ele, o nascimento do Aliança pelo Brasil está difícil porque o processo de formação de novos partidos “burocratizou-se muito” no Brasil. “Fechando com esse partido ou tendo o nosso partido, a primeira medida é fechar um comandante para cada Estado. Político ou não”, complementou Bolsonaro.
O objetivo para as próximas eleições, conforme afirmou, é eleger “uns dez senadores” e “uns 70 a 80 deputados” na Câmara. Eleito em 2018 pelo PSL, Bolsonaro deixou o partido em novembro de 2019, após brigas com o presidente da sigla, deputado Luciano Bivar (PE).
Ao comentar os resultados das eleições municipais deste ano, o presidente refutou a avaliação de que teria saído derrotado nas urnas porque a maioria dos candidatos a prefeito apoiados por ele não se elegeu. “Quantos prefeitos eu tinha? Zero. Vou dar uma de Dilma. Não ganhei, nem perdi. Quem perdeu foi a esquerda, que perdeu barbaramente um número de prefeituras pelo Brasil”.
Exaltação a torturador
O presidente exaltou novamente o torturador Carlos Alberto Brilhante Ustra, coronel do Exército morto em 2015, e disse que os presos políticos no regime militar eram tratados “com toda dignidade” no DOI-Codi de São Paulo – um dos principais centros de repressão na ditadura.
Na conversa, Bolsonaro recebeu uma edição mais recente do livro “Uma Verdade Sufocada” com dedicatória escrita pela viúva do coronel. “Deveria ser leitura obrigatória”, afirmou.
“É um livro que não tem como contestar. […] Não tem como fugir disso aqui. Como nos livramos do comunismo naquele momento? Não temos do que nos envergonhar”.
Bolsonaro disse que se orgulha de ter resgatado “a honra e a memória” de Ustra desde o discurso no voto dado na sessão de abertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff, em 2016, quando citou o coronel como “o pavor” da ex-presidente – ele foi responsável pelas sessões de tortura da petista.
“Para quem não quer ser manipulado pela esquerda, são fatos”, afirmou o presidente, ao descrever o livro. “Não é aquela historinha que a esquerda conta, cheia de blablablá, sempre se vitimizando, lutando por democracia, etc”, concluiu.
No vídeo, Bolsonaro foi questionado pelo filho sobre o mega-assalto a um banco em Criciúma (SC) e reiterou sua disposição em flexibilizar mais as regras para o porte de armas. “No que depender de mim – muita coisa depende do Parlamento – [haverá] o máximo de liberação”, comentou. Esse é um dos motivos, segundo ele, pelos quais a sucessão nas presidências do Senado e da Câmara é importante.
“Não conseguimos avançar mais por causa do Parlamento”, acrescentou Bolsonaro, lembrando recente medida tomada pela Câmara de Comércio Exterior (Camex) de isentar a importação de pistolas da tarifa de importação de 20%. De acordo com o presidente, “um povo armado jamais será escravizado”.
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