Secretários de Saúde pedem que governo compre todas as vacinas de covid-19
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Os secretários estaduais e municipais de Saúde fizeram um apelo ao governo federal para incluir todas as vacinas contra covid-19 “com reconhecidas eficácia e segurança” no Programa Nacional de Imunizações (PNI). O pedido consta de nota conjunta publicada neste sábado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e pelo Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).
O argumento dos secretários é que o agravamento da pandemia em todo o mundo deve elevar a demanda e provocar escassez de doses, “fazendo com que restrições ao número de fornecedores causem atrasos no acesso à vacina para grupos prioritários de risco”.
Os conselhos frisaram ainda a urgência em imunizar toda a população brasileira e defenderam que o Ministério da Saúde, responsável pelo PNI, concentre e coordene decisões sobre a aquisição de vacinas e insumos, logística, estratégia, monitoramento e avaliação da campanha, de forma a garantir igualdade no atendimento.
“A falta da coordenação nacional, a eventual adoção de diferentes cronogramas e grupos prioritários para a vacinação nos diversos estados são preocupantes, pois gerariam iniquidade entre os cidadãos das unidades da federação, além de dificultar as ações nacionais de comunicação e a organização da farmacovigilância, que será fundamental com uma nova vacina”, diz a nota. “A sociedade brasileira exige que as decisões sobre a vacinação contra a Covid-19 não sejam pautadas por questões alheias aos interesses do País.”
Nesta semana, o Ministério da Saúde informou que pretende iniciar o programa de vacinação contra a covid-19 em março e, segundo o ministro Eduardo Pazuello, nenhuma das vacinas atualmente em fase de testes está descartada. O Brasil possui garantidas hoje 142,9 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 por meio dos acordos Fiocruz/ AstraZeneca (100,4 milhões) e Covax Facility (42,5 milhões). sendo a primeira voltada aos profissionais de saúde, alguns idosos e indígenas.
Ao mesmo tempo, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse que, independentemente do cronograma do PNI, a população do Estado começará a ser imunizada contra coronavírus em janeiro, com os resultados da eficácia do estudo clínico da vacina Coronavac – produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac.
University of Maryland School of Medicine via AP
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