Sem aporte em fundos garantidores, investimento federal despenca para R$ 46,8 bi
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Ainda que se possa dar algum desconto relativo à paralisação do país durante a pandemia, o fato é que os investimentos públicos têm tido nos últimos anos uma tendência de queda Os investimentos do governo central, quando se desconsideram os aportes em fundos garantidores relacionados ao combate aos efeitos econômicos da covid-19, tiveram uma queda significativa de 17,3% em 2020, na comparação com 2019. Em valores nominais, somaram R$ 46,8 bilhões, ante R$ 56,6 bilhões no ano anterior. Os dados foram informados pelo Tesouro, após a divulgação do resultado fiscal.
Ainda que se possa dar algum desconto relativo à paralisação do país durante a pandemia, o fato é que os investimentos públicos têm tido nos últimos anos uma tendência de queda, ressalvadas algumas exceções. O principal motivo é que o governo não tem muito onde fazer cortes para cumprir suas metas fiscais, entre elas o teto de gastos e a de resultado primário, e isso acaba empurrando a política fiscal para cortes onde o governo tem liberdade para agir, como é o caso das obras públicas.
Esse é um dos motivos para o reiterado discurso da equipe econômica de que é preciso conter e até reduzir as despesas obrigatórias, como pessoal e previdência, para voltar a retomar os investimentos. O secretário Bruno Funchal disse hoje que isso pode começar a ocorrer em 2022, quando o efeito da reforma da Previdência e de medidas de congelamento de gastos de pessoal, tiverem um efeito mais claro e com a inflação mais alta aumentando o limite do teto, em movimento inverso ao deste ano.
Por uma questão metodológica, os aportes nos fundos garantidores que viabilizaram programas como o FGI e o Peac, de crédito para as empresas, são contabilizados como despesa de capital. Em 2020, esses aportes somaram R$ 58,1 bilhões, mais que todo investimento regular, o que levou à rubrica ter um gasto total de R$ 104,9 bilhões.
Pixabay
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