Senador antecipa reunião para tratar de conversão de fábricas para produzir vacina
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Encontro com representantes do governo, parlamentares e setor privado deve ocorrer dia 6 de abril, segundo Wellington Fagundes (PL-MT), relator da Comissão Especial do Senado que acompanha as ações relativas à covid-19 O senador Wellington Fagundes (PL-MT), relator da Comissão Especial do Senado que acompanha as ações relativas à covid-19, informou que será antecipada para a próxima terça-feira (6) a reunião para tratar da adaptação de fábricas de vacina de uso animal para produção do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) – a base das vacinas contra a covid-19.
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O encontro estava previsto para o dia 12, mas com as manifestações favoráveis da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Organização Panamericana de Saúde (OPAS) para o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, Fagundes quer realizar mais cedo o encontro, que envolverá governo, parlamentares e setor privado, para acelerar os trâmites para que esse processo se torne realidade.
“Isso é uma garantia de ter mais rapidamente uma produção brasileira do IFA. Após o comando, em 90 dias as fábricas podem já estar produzindo. Já perdemos três meses nisso”, afirmou o senador ao Valor. Ele comentou que a conversão das fábricas de vacinas de animais para humanos é um processo relativamente simples, basta se dispor da base tecnológica para fabricação do IFA.
O ministro Marcelo Queiroga admitiu hoje a possibilidade de adaptar fábricas brasileiras, ampliando a capacidade de produção e, consequentemente, de vacinação. Fagundes lembrou que parte do problema no processo de imunização brasileiro está na oferta do produto, que precisa ser importado (mesmo na vacina do Butantan o IFA vem da China).
“Estamos numa verdade guerra humanitária. A cada dia que se passa são milhares de vidas que poderiam estar sendo poupadas se esses laboratórios tivessem autorização para produzir a vacina”, disse. As plantas industriais em condições de fazer isso são Merck & Co e ou Merck Sharp & Dohme, da Ceva Brasil, e da Ouro Fino.
Pixabay
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