TCU vai investigar se auditor atuou para impedir reeleição de presidente da corte
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Nivaldo Dias Filho teria dito ao procurador Deltan Dallagnol, da força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba, que era preciso “algum fato contundente” que convencesse o tribunal a não reeleger Aroldo Cedraz O ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União (TCU), determinou a abertura de uma investigação interna contra um auditor federal suspeito de agir para impedir a reeleição do ministro Aroldo Cedraz como presidente da Corte, em 2015.
A iniciativa teve como base mensagens apreendidas pela Operação Spoofing, segundo as quais o auditor Nivaldo Dias Filho diz ao procurador Deltan Dallagnol, da força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba, que era preciso “algum fato contundente” que convencesse o tribunal a não reeleger Cedraz.
“Você vê alguma luz?”, questiona o auditor federal de controle externo, segundo os diálogos. Ele será investigado pela Corregedoria do TCU, “tendo em vista a possível ocorrência de desvio funcional”, conforme escreveu Dantas.
O ministro afirma que as apurações devem começar por meio do levantamento de informações no âmbito do próprio TCU, mas que o pedido de compartilhamento de provas com o Supremo poderá ser considerado no futuro.
“Nesse sentido, devem ser verificadas e listadas todas as ligações telefônicas originadas de todos ramais da unidade de lotação do referido auditor para a cidade de Curitiba (PR), no período de 15/5/2015 a 31/12/2015, bem como de eventual telefone celular profissional a ele disponibilizado”, diz o despacho.
A Corregedoria também deverá listar todos os e-mails trocados entre Dias Filho e a Procuradoria-Geral da República (PGR) ou o Ministério Público Federal (MPF), especialmente os que possam ter ligação com Deltan e com outros dois promotores citados nos diálogos, mas ainda não identificados.
“Por fim, devem ser verificados e listados todos os processos que o referido auditor acessou nos sistemas do TCU no mesmo período”, determina Dantas, frisando que a investigação deve tramitar em sigilo.
Aroldo Cedraz, presidente do Tribunal de Contas da União em 2015
Sergio Amaral/Valor
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