Trajetória positiva de confiança empresarial depende de vacinação mais ágil, alerta FGV
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Além de ser a quinta queda consecutiva do indicador, o recuo levou o índice ao menor patamar desde julho de 2020 Uma reversão na atual trajetória negativa da confiança empresarial depende de vacinação contra covid-19 mais ágil e abrangente — o que não ocorre no momento. O alerta partiu do Superintendente de Estatísticas do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV), Aloisio Campelo, ao comentar a queda de 1,8 ponto no Índice de Confiança Empresarial (ICE) entre janeiro e fevereiro, para 91,1 pontos, anunciada hoje pela fundação.
Além de ser a quinta queda consecutiva do indicador, o recuo levou o índice ao menor patamar desde julho de 2020 (87,4 pontos). Na prática, pontuou o especialista, sem vacinação, não há como impulsionar de forma favorável a atividade de serviços, o setor mais prejudicado da economia pela pandemia, lembrou ele.
Daniel Acker/Bloomberg
Ao falar sobre o recuo do ICE em fevereiro, o técnico lembrou o cenário atual no país, no começo do ano, sem auxílio emergencial – benefício pago pelo governo e encerrado em dezembro de 2020 – e com emprego ainda fraco. Nos quatro componentes do ICE, três apresentaram recuo na confiança, pontuou ele. Até mesmo a indústria, que mostrava bom desempenho desde meados de 2020 agora começa a diminuir patamar de confiança, reconheceu.
“Mas o que me preocupa é serviços”, afirmou o técnico. O especialista lembrou que esse setor é o cerne do PIB brasileiro, respondendo por mais de 70% da economia brasileira. Ele comentou que o perfil desse segmento é heterogêneo; mas a maioria dos tipos de serviço, praticamente, dependem de algum tipo de circulação social, fortemente afetada pelo advento da pandemia desde março do ano passado, notou o especialista.
Para o técnico, uma intensificação no processo de vacinação poderia conduzir a um início de retomada na economia de serviços, com maior aquecimento da atividade do setor, que poderia voltar a abrir vagas em ritmo melhor do que o atual; bem como acelerar encomendas à indústria, notou.
Mas, na análise de Campelo, ocorre hoje uma corrida entre pandemia e vacinação, em que a doença se alastra mais rapidamente do que o imunizante no país, disse. “Temos crescimento de número de casos, bem como novas cepas [novas variantes ] da doença.” “Creio que março teremos mais dificuldades ainda” com a pandemia, afirmou. “A vacinação tem que ser mais rápida e acelerada.”
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