Vacina de Oxford/AstraZeneca tem eficácia geral de 82,4% na 2ª dose, diz Fiocruz
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Estudo confirma necessidade de intervalo de três meses entre as duas doses da vacina contra covid-19 A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) informou em nota que novos dados divulgados sobre a eficácia da vacina da Oxford/AstraZeneca contra a covid-19, que a Fundação vai produzir no Brasil, reforçam a necessidade de se manter o protocolo de duas doses e o intervalo longo entre as doses, de três meses. Os dados, que foram publicados em artigo, em formato ainda em preprint, submetido à revista científica The Lancet mostram que após a segunda dose a eficácia da vacina sobe para 82,4%.
De acordo com os estudos, a primeira dose da vacina já garante eficácia geral de 76%, dos 22 aos 90 dias após a aplicação. Depois desse período, com uma segunda dose de reforço, a eficácia da vacina sobe para 82,4%, confirmando os dados da produção de anticorpos. Para casos mais graves da doença, a eficácia foi de 100%, uma vez que não houve internações hospitalares.
“Os novos dados reforçam as análises interinas de diversas agências regulatórias em todo o mundo, que autorizaram o uso emergencial da vacina, e confirma a recomendação pelo intervalo de três meses entre as duas doses para se atingir uma taxa maior de eficácia”, diz a nota divulgada pela Fiocruz.
O comunicado acrescenta que, segundo os pesquisadores envolvidos, as análises iniciais divulgadas nesta publicação também sugerem que o impacto sobre a diferença de eficácia apresentada em estudo anterior estaria relacionada ao aumento de intervalo entre as doses e não ao nível da dose aplicada. Os autores também relatam potencial da vacina em reduzir a transmissão do vírus, com base na carga viral avaliada em voluntários, com uma redução de 67% após a primeira dose da vacina.
A Fiocruz ressaltou que os estudos clínicos seguem em andamento e que os dados apresentados neste artigo foram adicionais aos já divulgados em artigos publicados anteriormente pela equipe responsável pelos testes da vacina.
Um frasco da vacina contra o coronavírus desenvolvido pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford, em um recipiente refrigerado
Niranjan Shrestha/AP Photo
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