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Advogado de Família: Guia Completo Sobre Custos, Funções e Como Escolher o Profissional Certo

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Advogado de Família: Guia Completo Sobre Custos, Funções e Como Escolher o Profissional Certo

Enfrentar questões familiares no âmbito jurídico pode ser uma das experiências mais desafiadoras e emocionalmente desgastantes na vida de uma pessoa. Seja um divórcio, a disputa pela guarda de um filho ou a partilha de bens, a complexidade das leis e o peso emocional envolvido exigem um suporte qualificado. É nesse momento que a figura do advogado de família se torna não apenas útil, mas absolutamente essencial. Este profissional atua como um guia, oferecendo não só o conhecimento técnico necessário para navegar pelo sistema judicial, mas também o suporte estratégico para proteger seus direitos e interesses.

Contudo, muitas dúvidas surgem ao considerar a contratação deste especialista. Questões como o custo dos serviços, a real extensão de sua atuação e o momento certo para procurá-lo são extremamente comuns. Além disso, saber como identificar e escolher um bom profissional em meio a tantas opções pode parecer uma tarefa assustadora. Pensando nisso, preparamos este guia completo e aprofundado. Aqui, nós vamos desmistificar o papel do advogado de família, detalhar os fatores que influenciam seus honorários, indicar os momentos cruciais para buscar sua ajuda e, finalmente, fornecer um roteiro claro para que você possa fazer a melhor escolha para o seu caso.

O que um advogado de família faz?

A atuação de um advogado especialista em Direito de Família é vasta e abrange todas as facetas das relações familiares perante a lei. Em primeiro lugar, este profissional é o responsável por orientar, mediar e representar seus clientes em questões que derivam de vínculos de parentesco, casamento ou união estável. Sua função primordial é garantir que os direitos e deveres de cada indivíduo sejam respeitados, buscando sempre a solução mais justa e, quando possível, amigável para os conflitos. Isso envolve desde a elaboração de acordos pré-nupciais, que visam prevenir litígios futuros, até a representação em processos de divórcio litigioso, onde as emoções e os interesses financeiros estão em alta tensão. Portanto, o advogado de família lida diretamente com o patrimônio, os afetos e, principalmente, o bem-estar das pessoas.

Além da atuação contenciosa, ou seja, em disputas judiciais, o advogado de família desempenha um papel consultivo e preventivo de extrema importância. Ele pode, por exemplo, formalizar uma união estável, garantindo que o casal tenha seus direitos patrimoniais e sucessórios assegurados. Da mesma forma, atua em processos de adoção, guiando os futuros pais por todo o complexo processo burocrático e legal. Outras áreas de grande relevância incluem a investigação de paternidade, a solicitação e revisão de pensão alimentícia, a regulamentação de guarda e visitação de menores e o planejamento sucessório, que envolve a organização da partilha de bens em vida para evitar conflitos entre herdeiros. Em cada uma dessas frentes, o advogado utiliza seu conhecimento do Código Civil, do Estatuto da Criança e do Adolescente e de outras legislações pertinentes para construir a melhor estratégia para seu cliente.

Indo mais a fundo, no contexto de um divórcio, por exemplo, o trabalho do advogado vai muito além de simplesmente protocolar uma petição. Ele realiza um levantamento detalhado de todo o patrimônio do casal, analisa o regime de bens do casamento para propor uma partilha justa e equitativa, e negocia os termos da separação. Quando há filhos menores envolvidos, a sua responsabilidade se torna ainda maior. Ele deve, acima de tudo, zelar pelo princípio do melhor interesse da criança, orientando sobre os tipos de guarda (unilateral ou compartilhada), estabelecendo um plano de convivência que seja saudável para todos e calculando o valor da pensão alimentícia com base no binômio necessidade-possibilidade, ou seja, a necessidade de quem recebe e a possibilidade de quem paga. Consequentemente, sua atuação é uma mescla de técnica jurídica, sensibilidade psicológica e habilidade de negociação.

Por fim, é fundamental entender que o advogado de família também atua como um mediador. Muitas vezes, a judicialização de um conflito pode aprofundar feridas e gerar custos financeiros e emocionais elevados. Um bom profissional, portanto, sempre buscará esgotar as vias de conciliação antes de levar o caso ao tribunal. Ele promove o diálogo entre as partes, facilita a comunicação e ajuda a construir acordos que sejam sustentáveis a longo prazo. Essa abordagem não apenas acelera a resolução do problema, como também preserva o relacionamento entre os envolvidos, algo especialmente crucial quando há filhos em comum. Assim, o advogado de família moderno não é apenas um litigante, mas um verdadeiro arquiteto de soluções pacíficas para os momentos mais delicados da vida familiar.

Quanto custa um advogado de família?

Uma das principais preocupações ao se deparar com uma questão jurídica familiar é, sem dúvida, o custo dos serviços de um advogado. É importante esclarecer, desde o início, que não existe um valor fixo ou tabelado que se aplique a todos os casos. O custo de um advogado de família é altamente variável e depende de uma combinação de fatores complexos. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de cada estado disponibiliza uma Tabela de Honorários Advocatícios que serve como um parâmetro mínimo, mas não máximo. Essa tabela visa evitar a precarização da profissão e garantir uma remuneração digna, mas o valor final será sempre negociado entre o cliente e o profissional.

Os principais fatores que influenciam o preço são a complexidade da causa, a experiência e renome do advogado, e o tempo estimado para a resolução do caso. Um divórcio consensual, por exemplo, onde ambas as partes estão de acordo sobre todos os termos (partilha de bens, guarda, pensão), será invariavelmente mais rápido e, consequentemente, mais barato do que um divórcio litigioso que envolve disputas acirradas sobre patrimônio e filhos. Além disso, um advogado recém-formado naturalmente cobrará menos do que um profissional com décadas de experiência, publicações na área e uma reputação consolidada. A localização geográfica também interfere, pois os custos operacionais de um escritório em uma grande capital são diferentes dos de uma cidade do interior.

Existem diferentes modalidades de cobrança de honorários, e compreendê-las é crucial para uma negociação transparente. A forma mais comum para ações complexas é a cobrança por hora de trabalho, onde o advogado registra todas as horas dedicadas ao caso (reuniões, elaboração de peças, telefonemas) e as multiplica pelo seu valor/hora. Outra modalidade é o valor fixo ou “por pacote”, geralmente aplicado a serviços com um escopo bem definido, como um divórcio consensual ou a elaboração de um pacto antenupcial. Há também os honorários de êxito (ou ad exitum), onde o advogado recebe uma porcentagem sobre o benefício econômico obtido pelo cliente ao final do processo, como na partilha de bens. Frequentemente, os profissionais utilizam um modelo híbrido, com um valor inicial (taxa de entrada) somado a uma porcentagem de êxito.

Para garantir a segurança de ambas as partes, é indispensável que tudo seja formalizado através de um contrato de honorários advocatícios. Este documento deve detalhar de forma clara e inequívoca o escopo dos serviços, a modalidade de cobrança, os valores, as formas de pagamento, e o que está ou não incluído nos honorários (custas processuais, despesas com viagens e cópias, por exemplo, geralmente são pagas à parte pelo cliente). É importante mencionar também a existência da Defensoria Pública, que oferece assistência jurídica gratuita para pessoas que comprovadamente não podem arcar com os custos de um advogado particular. Portanto, antes de tomar qualquer decisão, o ideal é agendar uma consulta inicial – que pode ou não ser cobrada – para expor seu caso, entender a estratégia proposta pelo advogado e discutir abertamente sobre os custos envolvidos.

Quando devo procurar um advogado de família?

Muitas pessoas associam a necessidade de um advogado de família apenas a momentos de crise aguda, como uma separação iminente. No entanto, essa é uma visão limitada que pode levar à perda de direitos e a complicações futuras. O momento ideal para procurar este profissional é, muitas vezes, antes mesmo de um conflito se instalar. A advocacia preventiva é uma ferramenta poderosa no direito de família. Por exemplo, um casal que planeja se casar pode se beneficiar imensamente de uma consulta para entender as diferenças entre os regimes de bens (comunhão parcial, comunhão universal, separação total) e, se desejarem, elaborar um pacto antenupcial para personalizar as regras patrimoniais do seu casamento. Isso evita surpresas e longas disputas em um eventual divórcio.

Da mesma forma, casais que vivem em união estável, mas não a formalizaram, devem procurar um advogado para entender as implicações legais de sua relação e, se for o caso, redigir um contrato de convivência ou buscar o reconhecimento judicial da união. Isso confere segurança jurídica em relação a direitos como partilha de bens, pensão e herança. Outras situações preventivas incluem o planejamento sucessório, onde o advogado ajuda a organizar a transmissão do patrimônio em vida por meio de doações ou testamentos, e a orientação em processos de adoção, que são complexos e exigem acompanhamento especializado desde o início. Em resumo, sempre que você estiver prestes a tomar uma decisão importante que afete sua estrutura familiar ou patrimonial, consultar um advogado é um ato de prudência.

Obviamente, existem os momentos em que a procura por um advogado se torna reativa e urgente. O divórcio ou a dissolução de união estável é o exemplo mais clássico. Mesmo que a separação seja amigável, a presença de advogados para ambas as partes (ou um em comum, no caso consensual) é fundamental para garantir que o acordo seja justo, legalmente válido e abranja todos os pontos necessários, evitando que uma das partes seja prejudicada. Quando há discordância, a contratação se torna indispensável para defender seus interesses na justiça. Situações envolvendo filhos, como a necessidade de estabelecer ou revisar o valor da pensão alimentícia, ou disputas sobre a guarda e o regime de convivência, também exigem intervenção jurídica imediata para proteger o bem-estar da criança.

Além desses casos, é crucial procurar um advogado de família em situações de violência doméstica. O profissional poderá solicitar medidas protetivas de urgência, com base na Lei Maria da Penha, para garantir a segurança da vítima e de seus filhos, além de orientar sobre as questões cíveis decorrentes, como o afastamento do agressor do lar e a definição da guarda dos filhos. Ações de investigação ou negação de paternidade, processos de interdição de um familiar que se tornou incapaz de gerir a própria vida e disputas sobre herança (inventários) são outros cenários onde a assistência de um especialista é obrigatória e determinante para o resultado. Portanto, ao primeiro sinal de um conflito familiar com implicações legais ou antes de qualquer grande passo na sua vida familiar, não hesite: a orientação correta no momento certo faz toda a diferença.

Como escolher um bom advogado de família?

A escolha de um advogado de família é uma das decisões mais importantes que você tomará durante um processo delicado. Este profissional terá acesso a detalhes íntimos da sua vida e será o seu principal aliado na defesa dos seus interesses. Por isso, a escolha não deve ser feita de forma apressada. O primeiro passo, e o mais básico, é verificar se o advogado possui registro ativo na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Isso pode ser feito facilmente no site do Cadastro Nacional de Advogados (CNA). Em seguida, é fundamental buscar por um especialista. O Direito é uma área muito ampla, e um advogado que atua em diversas frentes (generalista) pode não ter o conhecimento aprofundado e a experiência prática que uma complexa causa familiar exige. Procure por profissionais que dediquem sua carreira exclusivamente ou majoritariamente ao Direito de Família e Sucessões.

Depois de filtrar por especialistas, investigue a experiência e a reputação dos candidatos. Peça indicações a amigos e familiares de confiança que já passaram por situações semelhantes. A experiência de outros clientes pode ser um bom termômetro. Além disso, pesquise o nome do advogado e do escritório na internet. Verifique se ele possui um site profissional, artigos publicados, participação em eventos da área ou um perfil em redes como o LinkedIn. Embora avaliações online devam ser vistas com cautela, elas podem fornecer pistas sobre a forma como o profissional se comunica e trata seus clientes. Um advogado que se posiciona como uma autoridade no assunto e compartilha conhecimento demonstra comprometimento e paixão pela área, o que é um excelente sinal.

A consulta inicial é o momento decisivo para a sua escolha. É a sua oportunidade de “entrevistar” o advogado e sentir se há uma conexão de confiança. Observe como ele se comunica: ele explica os termos jurídicos complexos de forma clara e paciente? Ele ouve atentamente a sua história e suas preocupações? Um bom advogado de família deve ser empático e acolhedor, mas também objetivo e realista. Desconfie de profissionais que fazem promessas de resultados garantidos, pois no Direito não há certezas absolutas. Pelo contrário, um bom profissional irá apresentar os possíveis cenários, os pontos fortes e fracos do seu caso, e as estratégias que podem ser adotadas. Prepare uma lista de perguntas para fazer durante a consulta, abordando a experiência dele em casos como o seu, a abordagem (se mais conciliadora ou litigiosa) e como ele manterá você informado sobre o andamento do processo.

Finalmente, a transparência sobre os honorários e a clareza em cada etapa do processo são pilares da relação de confiança que construímos com nossos clientes. Entendemos que a escolha de um advogado de família é uma das decisões mais críticas em um momento de vulnerabilidade. É por isso que nosso escritório se dedica a oferecer não apenas excelência técnica e especialização comprovada em Direito de Família, mas também o acolhimento e a empatia que essa jornada exige. Se você se identifica com essa abordagem e busca um parceiro estratégico e humano para defender seus interesses, convidamos você a entrar em contato conosco. Estamos prontos para ouvir sua história e discutir, em uma consulta, como podemos ajudá-lo a encontrar a melhor e mais segura solução para o seu caso.

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