Por uma educação capaz de nos preparar para a próxima pandemia
Há dois meses, li um artigo na respeitada revista científica inglesa The Lancet que discutia um relatório publicado no final do ano passado. Ele era alarmante. Afirmava que a humanidade havia entrado na “era das pandemias”. Engana-se quem acredita que a covid-19 inaugurou essa era. Ao olharmos para um passado não tão distante, percebemos que o intervalo entre epidemias com potenciais pandêmicos tem se tornado cada vez menor. Em 1981, foi reportado o primeiro caso de HIV; em 2003, a SARS (Síndrome respiratória aguda grave); em 2009, o H1N1; em 2014, mais um surto de ebola; em 2016, o zika vírus e...
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