A força é da cadeira, mesmo que seu ocupante a use de forma peculiar
Por Márcio de Freitas* A cadeira de presidente da República recebe um grau de lealdade mais longevo e persistente que o eventual ocupante do cargo. Essa é uma lição que costumam aprender de forma brutal os ex-ocupantes da Presidência. No momento em que um outro tem o direito constitucional de se sentar nela, todo o poder se transfere. Imediatamente, sem cerimonial. Essa nem é uma tradição exclusivamente republicana. “Rei morto, rei posto”, ditava a lógica do poder já nos tempos rústicos dos absolutistas. O presidente Jair Bolsonaro usa a cadeira de forma peculiar, explora todos seus limites e fronteiras para demonstrar força. E...
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